sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Bela e a Fera


29/04/2010, 19h, de Walt Disney: A Bela e a Fera.

O filme conta a história de Bela, uma jovem bonita e inteligente que mora em uma pequena aldeia na França com o seu pai, Maurice, um inventor que é visto por todos como um louco. Ela é cortejada por Gaston, que quer casar com ela. Mas apesar de todas as jovens do lugarejo o acharem um homem bonito, Bela não o suporta, pois vê nele uma pessoa primitiva e convencida. Quando o pai de Bela vai para uma feira demonstrar sua nova invenção, ele acaba se perdendo na floresta e é atacado por lobos. Desesperado, Maurice procura abrigo em um castelo, mas acaba se tornando prisioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira quando negou abrigo a ela. Quando Bela sente que algo aconteceu ao seu pai vai à sua procura. Ela chega ao castelo e lá faz um acordo com a Fera: se seu pai fosse libertado ela ficaria no castelo para sempre. A Fera concorda e todos os "moradores" do castelo, que lá vivem e também foram transformados em objetos falantes, sentem que esta pode ser a chance do feitiço ser quebrado. Mas isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa retribuir o seu amor, sendo que isto tem de ser rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair o feitiço não poderá mais ser desfeito.

O musical infantil encantou pessoas de todas as idades. As fotos que foram feitas da noite de ontem mostram ‘flagras’ do público que se deixou envolver por esta bonita história que deixa claro: Não há nada que o amor não seja capaz de transformar, e mais, o que realmente importa não é a beleza exterior, mas a capacidade de amar e de se deixar amar que cada ser humano tem em si. Que esta capacidade de amar possa ser cada vez mais apreendida por cada um.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

28/04/2010 – Um começo mais ou menos


Diário de Bordo 'Embaixo da Castanhola' – Madson Ney


Começamos hoje as oficinas do Ponto de Cultura , Baixinha - Berço das Artes”. As oficinas são ministradas por mim e Antônio Marcos, das 8h às 11h, na nossa sede.

Logo de cara todos chegaram atrasados e tímidos. Só que a timidez acabou de acordo com a chegada dos amigos. A turma é composta por dez crianças, no entanto, uma faltou. Eu esperava um número maior de ausentes. Com exceção de uma ou duas crianças, a galerinha é muito indisciplinada. Não escuta os comandos, não para de falar, rir e fazer piadinhas. Mas, não esperava muito diferente. E é exatamente aí que o grupo entra: não queremos formar apenas atores e atrizes: queremos cidadãos. Podemos ajudar muitos desses meninos a terem outras perspectiva em suas vidas. Sabemos que muitos deles raramente teriam a oportunidade de fazer teatro, aprender um instrumento, ou cantar, ou fazer capoeira. Queremos aumentar a chance desses garotos de se descobrirem na vida. Daremos suporte para que essa turma seja tida como exemplo na comunidade. Uma coisa podemos afirmar: quem quiser e deixar, faremos de tudo pra ajudar e transformar numa pessoa melhor. Não é melhor por ser mais do que alguém, e sim melhor pra sua comunidade e pra si mesmo.

Apesar das dificuldades, a turma me pareceu talentosa: uns já mostram aptidão para o canto, outros pra atuação, outros de raciocínio rápido. O melhor é que são crianças e sem muitos vícios e manias. Podem ser “moldadas” com mais facilidade. O que não podemos esquecer é que são crianças e que têm o seu tempo. Temos que lembrar que já fomos crianças e pensávamos da mesma forma. E muitos de nós precisamos de uma pessoa para nos mostrar algo diferente. Tudo que sabemos é resultado do que encontramos no mundo e nas pessoas que nele vivem. Temos que ser empurrados, mas as pernas são nossas e só nós temos controle sobre elas.

A Series of Unfortunate Events (Desventuras em série) – 27/04/10


Baseado em uma série de treze livros escrita por Lemony Snicket (heterônimo de Daniel Handler. A série se trata das aventuras de três crianças, os órfãos Baudelaire, após a morte de seus pais em um incêndio. A ambientação da história é atemporal, e a série é repleta de alusões literárias e culturais. O filme é uma adaptação para o cinema dos três primeiros livros da série.

klaus, Violet e Sunny são três irmãos que repentinamente recebem a notícia de que seus pais morreram em um incêndio. Como são menores de idade eles não podem ainda herdar a fortuna de seus pais, o que apenas ocorrerá quando Violet, a mais velha, completar 18 anos. O trio passa então a morar com o Conde Olaf (Jim Carey), um parente distante bastante ganancioso, que deseja tomar a fortuna das crianças para si. Para fugir do Conde Olaf, os Baudelaire vivem uma série de desventuras.

Apesar das ‘desventuranças’, o filme nos faz compreender que por mais ‘desventurada’ que a vida seja, existe sempre um refúgio onde se encontra o amor, força que faz resistir e continuar na certeza de um dia encontrar a tranqüilidade de um verdadeiro lar.

A exibição começou às 19h, quando os moradores já estavam sentados com as cadeiras que trouxeram de suas casas, prontos para assistir ao filme. Antes que o filme terminasse, a Zé Matuto, grupo de quadrilha da comunidade, começa o ensaio na quadra da praça, próximo onde exibimos o filme, o que dispersou um pouco o público. Porem, muitos permaneceram, e os que assistiram até o fim não se arrependeram, a nossa proposta é acostumar os moradores do bairro à filmes de qualidade que façam pensar e ter uma visão crítica da vida e do mundo. Apenas começamos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Up - Altas Aventuras na Baixinha


A chuva conseguiu nos atrapalhar na quinta-feira: choveu até depois das 20h. Mas na sexta-feira, às 18:30h, exibimos Up – Altas Aventuras, um filme da Pixar, de animação, que conta a história de Carl Fredricksen que desde garoto deseja ser um explorador. Ele conhece e se aproxima de Ellie, que também deseja explorar. Ellie tem o sonho de ir para Venezuela: O Paraíso das Cachoeiras. E Carl promete a levar lá algum dia. Eles se casam e montam sua vida juntos. Nunca esquecendo da Venezuela. Mas o destino sempre prega uma peça e eles acabam nunca conseguindo realizar a viagem. Até que Ellie morre.


Desde então, o senhor Fredricksen vive sozinho e recluso. Sua casa é a única que falta para realizarem uma grande construção. Um dia, ele perde a cabeça e agride um funcionário da construtora. Considerado uma ameaça, ele deve ir para um asilo, o que não deseja. Por isso amarra os balões para levar a casa para o Paraíso das Cachoeiras, como Ellie queria. Durante a viagem, uma surpresa: Russel, um garoto de oito anos, que deve ajudar um idoso em alguma coisa para poder ser promovido nos escoteiros, está na casa, e a viagem toma rumos não planejados: Altas Aventuras!

O filme é desenho animado, mas adultos e crianças se divertem igualmente. Além de diversão, o filme traz muitos questionamentos importantes com relação ao que realmente é importante na vida, sobre a coragem de viver intensamente, viver coisas novas...

O público ficou até o fim e querendo ver mais. A praça da Baixinha, aos poucos, vai tomando novas cores, novas possibilidades. É por isso que o Cinema na Praça não pode parar!

Agenda do Baixinha Berço das Artes:

27/04 Terça-feira: Cinema na Praça – 20h

28/04 Quarta-feira: O Inspetor Geraldo – 20h

29/04 Quinta-feira: Cinema na Praça – 20h

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A pedidos: Um Chão de Esperança

   
19 de Abril de 2010. 16h, um rapaz da Baixinha vem pedir que no Cinema na Praça seja exibido Um Chão de Esperança, filme produzido pel'O Pessoal do Tarará que retrata a miséria e suas consequências na cidade de Mossoró. O filme produzido em 2005 tem no elenco os atores d'O Pessoal do Tarará como de outros grupos, e ainda, os moradores da Baixinha, como Morgana, Wellington Banana, dentre outros.

A montagem da estrutura necessária para realizar o Cinema na Praça foi realizada em 40 minutos, tempo bastante ágil, devido a prática. A chuva ameaçou 'atrapalhar' o Cinema na Praça. Porém, antes da hora marcada para iniciarmos a sessão, a chuva parou.

Os moradores trazem as cadeiras, se acomodam na grama, no chão da praça mesmo, e assistem atenciosos ao filme, e se alegram ao ver os parentes, amigos, vizinhos na nossa 'tela'.

O melhor de tudo é perceber que a Comunidade já está se acostumando com as atividades do Ponto de Cultura na praça. E quinta-feira tem mais!